terça-feira, 31 de março de 2015

A Idade da Razão?

"Os 40 anos são uma idade terrível. É a idade em que nos tornamos aquilo que somos." Quando tinha 20 anos, tentava imaginar como seria quando chegasse aos 40 anos. Nessa época imaginava que aos quarenta, uma pessoa ja tivesse vivido tudo que teria pra viver. Hoje, a poucos meses de completar quarenta, acho q não vivi nem a metade... será delírio?

domingo, 31 de março de 2013

Desalento

Quase tudo se resume ao amor. E o amor, o amor tem tantas formas.. Queria ser capaz de escrever alguma coisa que fizesse sentido. Alguma coisa que fosse capaz de traduzir o que sinto agora. Essa luta que se trava no peito... Quando já se escolheu para onde ir mas não te deixam seguir caminho... Porque a madrugada chega devagar... e nos transforma em pescadores de sonhos. Presa e predador E nem mesmo sei dizer se é tristeza o que sinto. Pode ser apenas um estado de alma. A alma as vezes adormece...

sexta-feira, 22 de março de 2013

Noites Lentas

As noites passam assim... devagar! Horas que se enroscam nos lençóis e me tiram o ar. Me fazendo lembrar que sou metade na madrugada... Hoje, nesta hora, sem saber bem porquê, preciso das palavras que me rasguem por dentro. Lá onde faz eco... preciso! Carrego comigo, todos os sentimentos, todas as dúvidas e a maior das certezas ... Fechar os olhos, permitir que a alma voe pra longe, ficar em silêncio e sentir a pele se arrepiar... distante e tão perto.

domingo, 3 de março de 2013

Adele - Skyfall - Legendado Português-BR - Translation Portuguese-BR

Prefiro a música, porque ela ouve o meu silêncio e ainda o traduz, sem que eu precise me explicar...

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

O Filho do Vento

Agosto chegou e o vento trouxe seu filho agarrado aos cabelos... Estar a seu lado é como encarar o sol do meio-dia! Nada é mais intenso que seu olhar a queimar-me inteira. Suas mãos, seus braços, sua boca. Tudo me devolvendo o sentido. Chegou de surpresa. Antes do esperado. Mas na hora exata! Bem quando o frio da solidão congelava meus dias Quando a dor da falta não mais encontrava espaço em meu peito e explodia em soluços contidos num pôr de sol de nostalgias Quando o coração já não podia suportar a ausência Os dias eram vazios e o silêncio insuportável Voltou para devolver o sabor, o brilho, o calor. Voltou para transformar a calmaria em tempestades. Devolver a paz à alma atormentada pela saudade... Luciana Seloy

sábado, 31 de março de 2012

Manhã...


Despertar todos os sentidos. Dizer a alma: Acordai! Tentar ser "eu" em plenitude...

quinta-feira, 22 de março de 2012

Sintomas de Saudade...


Noite alta! Chove e da janela do quarto vejo as ruas desertas, silenciosas e quietas.
Fico à espera do nascer do sol e tento crer que com a aurora tudo será diferente...
Padeço de solidão! Sou platéia solitária de mim mesma orbitando a minha própria volta.

segunda-feira, 19 de março de 2012

Interioridades


Sinto a tua inquietação, a ânsia de domares as sombras que perturbam os teus dias.
Quando desponta a aurora, pegas no melhor de ti e vais ao encontro do marulhar das ondas, ritual primevo do decifrar da essência apaziguadora. É a hora de te despires, de enfrentares a tua efemeridade.
Quando começas a entender o voo das gaivotas, há sempre algo que as impele para longe. É grande a tua sede de infinito, perpetuação do teu desassossego, mas não te basta entender, tu queres o poder do voo. E, sem te dares conta, apesar de mais forte, ficas cada vez mais só.

Do poeta AC - Areia

sábado, 10 de março de 2012

Assim assim...


Sem muita explicação: sinto amor em mim. E é por amar que sou feliz..
Tenho momentos assim
em que dou por mim a cantar baixinho, só para mim, por vezes sem um som que outros possam ouvir. Como se fosse apenas a alma a cantar...
Cantar baixinho é uma forma do peito ter outra vez pertinho, as pessoas que os olhos já não podem ver

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Conselho à mim mesma..


Não se pergunte tanto. Não perca tanto tempo buscando explicações... Não cobre demais, não queira demais o que não pode ser.
Nem tudo precisa ter um sentido, uma conexão.
De tanto esperar pela resposta, pode-se deixar passar a vida...
E de pergunta em pergunta, sem nenhuma resposta, seus dias podem ficar para trás.
Tente ser leve. Não se prenda no que os outros acham de voce. Liberte-se de voce mesma e de todos aqueles que de alguma forma te aprisionam.
Encare seus medos... As sombras que insistem em perturbar os teus sonhos.
Tua sede é tão grande! Então porque se contentar em beber em gotas tua porção de felicidade?

domingo, 1 de janeiro de 2012

Penumbra


E porque ninguém consegue segurar o sol, amanheceu...
Desaparece a penumbra e amanhece... Mas ainda é noite em mim
Depois do alvorecer, sonhos continuam adormecidos na esperança de sobreviverem ao dia claro
Há uma canção de despedida nos horizontes...

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Abraço




Não importa onde vou chegar! Sigo os rumos do sentimento. Meu norte é meu coração...
E assim vou me convencendo que cada momento vale a pena... Que seja eternidade qualquer que for o tempo que durar.

Puxou-me pra perto e do seu corpo, fez do peito ninho para me acomodar. Adormeci experimentando o aconchego que palavras jamais poderiam expressar

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Sou


Sou bem assim... Alma exposta em lágrimas...
Sou os momentos que carrego em mim. Sou cada instante!
Dores, saudades, alegrias, amores...
Sou chegadas, partidas, encontros e despedidas.
Fragmentos do tempo.
Sou cheiros e gostos. Cores e sons . Tudo que me compõe! Pedacinho por pedacinho, até me tornar inteira
Peço a Deus o dom de ser leve o bastante para ir com o vento
Recomeçar, retomar a vida, retornar sendo outra e a mesma!
Mergulhar ao mais fundo de mim, ter coragem de ser assim: Transitiva e direta
Passar! Mas deixar na eternidade, partes minhas... E renascer nos sorrisos de quem eu amo. Isso é ser eterno... Sou

LUCIANA SELOY

domingo, 18 de dezembro de 2011

Faz tempo...


Havia um tempo, em que a vida era mais leve, as coisas eram mais fáceis e a eu, menos complicada... Faz tempo!

...


Feche os olhos para não me perder de vista. Feche os olhos..

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Aninha e Suas Pedras


Não te deixes destruir...
Ajuntando novas pedras
e construindo novos poemas.
Recria tua vida, sempre, sempre.
Remove pedras e planta roseiras e faz doces. Recomeça.
Faz de tua vida mesquinha
um poema.
E viverás no coração dos jovens
e na memória das gerações que hão de vir.
Esta fonte é para uso de todos os sedentos.
Toma a tua parte.
Vem a estas páginas
e não entraves seu uso
aos que têm sede.

Cora Coralina (...)

Amor amado


O amor respeita a vontade de silêncio do outro sem se sentir menos amado...
O amor percebe o medo e a fragilidade do amado, e o toma nos braços sem muitas perguntas...
O amor é cúmplice do amado, mas sem fazer alarde...
Juntos fazem a vida valer a pena!

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Frase




‎"Só confie em quem olha nos olhos e abraça forte."

Luciana Seloy

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Ecos



Os dias nem sempre me trazem um fardo leve. Nem sempre é fácil.
Volta e meia preciso do silêncio... Esse velho amigo conselheiro que tanto me socorre.
Ficar assim, quieta, jogada na cama com os braços abertos e os olhos fechados. Silêncio por fora e por dentro!
Tento não pensar em nada. Fechar as portas pra rua e abrir as janelas da alma. Deixar o silêncio gritar bem no fundo do peito, lá onde faz eco.
Tem horas que fico assim, sem ter o que dizer, ou se tenho simplesmente não quero dizer nada...
Não questiones o que sinto apenas porque a minha voz se cala. É apenas silêncio...

domingo, 4 de setembro de 2011

Só as vezes...


As vezes me sinto velha!
Num quase desespero, por pensar que nunca mais viverei determinadas situações. Coisas que eu gostaria de ter feito e não fiz.
Velha ao ver a vida passar e eu ficando em algum lugar do caminho
Velha ao notar esse desânimo de lutar por coisas que antes eram tão importantes. E agora nem tanto...
Velha quando me decepciono, quando me sinto fraca para seguir caminho.

Velha quando vem a dor baixinho e me faz sentir o peso do mundo inteiro no meu peito.
Velha por desistir fácil. Por deixar rolar pra ver no que é que dá
Flores também caem na primavera...
a vida e seus movimentos inesperados. Ainda bem! Assim tudo passa mais rápido
As vezes me sinto velha. Mas só as vezes...

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

À Flor da Pele


Fecho os olhos e deixo falar o vento... Busco sentido na contradição que me assombra
Minhas tempestades vem de dentro... Sou do avesso. Tenho a alma do lado de fora!

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Já é Setembro em Mim...


Amanheceu Setembro
O que da vida muda?
É o mesmo sol, o mesmo vento, a mesma força que explode e move os músculos de um corpo cansado.
O quarto é o mesmo. Os mesmos lençóis amassados.
A mesma sina, os mesmos sonhos. Velhas tristezas também amanhecem com o setembro ensolarado.
O mesmo relógio na parede, o mesmo cachorro no quintal, mesmo gato no telhado a namorar os passarinhos...
Tudo ao redor continua do mesmo jeito.
A vida miúda esparramada pelos quatro cantos da casa.
Abri a janela enquanto o sol nascia...
Tudo igual no setembro de primavera anunciada. Mas a alma insistiu em acordar transformada.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Presença


Tem horas que só isso basta. Aconchego...
Era o que precisava... Abraços apertados que nos fazem chorar. Silenciosos. Demorados.
Hoje! O pôr do sol mais intenso que me recordo de assistir...
E talvez porque mesmo querendo deixar pelo caminho todos os amores de uma vida, acabamos sempre por carregá-los conosco
Sentados no velho balanço de juta, enquanto o sol se despedia baixinho dando a certeza que amanhã voltaria e que tudo ficaria melhor,... teu silêncio presente me falou mais do que jamais ouvi em toda a minha vida

sábado, 27 de agosto de 2011

Voltas


Hoje a estrada me fez pensar. Partindo de mim, a quantos lugares eu posso chegar?
Quantas vezes eu fiquei sem estar...Quantas vezes eu fui sem sair do lugar!

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Contraste


Era um soldado de traços duros, semblante austero mas belo. O peso das horas vividas em combate só não era maior do que a responsabilidade que carregava nos ombros. Na imensidão da rua a madrugada rompia num colorido que se perdia na névoa fria.
Parou o carro e por um instante ficou imóvel olhando a janela. Ali seu mundo se dividia.
E o pequeno trajeto do portão até o quarto lhe acelerava mais o peito do que os perigos de um beco escuro e suas surpresas
Seus cansaços ele deixava lá fora. Já não era o bravo sodado que entrava na casa que a essa hora já exalava uma aroma de café. Quem ali chegava desamarrando as fardas e prostrando armas, era o menino que abria um terno sorriso ao ver todo seu mundo dormindo em sua cama... Seu pequeno anjo

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Chove


Chove... Luzes trémulas envoltas numa chuva miudinha que cai sem cessar
Poderiam ser os anjos que choram por nós, lá em cima, num céu que se vê negro porque a noite vai alta onde as estrelas brilham, mesmo sem serem vistas...

Gosto


Eu gosto de sinceridade. Mas nem sempre sei lidar com pessoas que falam o que pensam assim, de maneira tão escancarada
Fico sem jeito
E eu que achava que nada mais me pudesse fazer corar...

Gosto de voce porque me fazes rir...gosto de voce porque é atrevido.
Gosto porque é simples,
Gosto porque me diz o que pensas em mim...
Gosto de te ter por perto, gosto da tua companhia. E por vezes, confesso: sinto tua falta falta.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Silêncio


Mas essa calmaria me é tão estranha... Eu sempre tempestades, hoje sou deserto. Silêncio gritante
... ficam as imagens de um tempo em que a mente se distancia do ruído, da confusão, do efêmero
e se abandona na imensidão de um deserto físico que enriquece os sentidos e nos purifica a alma...
Porque há horas assim. Porque há momentos em que o mundo é pequeno e sinto como se o ar me sufocasse.
Silêncio...
Porque o que sentimos por dentro, nem sempre se traduz em palavras.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Enquanto voce dorme...


Madrugada! Protegida pelo silêncio que me embala, num quarto vazio ouço os meus passos
Provando no silêncio, a luz do dia que se anuncia...ultrapassando a barreira do sonho... Não te demores.

Mas o relógio teimoso e birrento, recusa-se a acelerar o tempo... Sou mais madrugada do que manhã
Talvez no lugar do nada, o tudo.. Talvez no lugar da distância, a tua presença.
Pois quem sabe assim, as horas não se arrastassem tão devagar dentro de mim...

Pés descalços


Numa corda bamba a pagar para ver se caio ou ganho asas ...
Foi sempre assim que vivi...
Quase sempre caí. Sempre que caí levantei. E por não deixar de acreditar... talvez amanhã, quem sabe, consiga voar.