quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Alma Nua


Mais que o corpo que deito a teus pés, fica a alma nua ao te escrever estas palavras. Caderno vazio, palavras vãs. Sei o que fiz no passado. Não sei se o futuro será melhor, ou pior. Sei que sofro em silêncio pelo que amei e pelo que deixei de amar... Por tudo o que não fiz na vida por receio de errar.
Olho para o infinito e penso no que será a realidade, no que poderei escrever sobre ela. Não me encontro ao olhar no espelho. Não compreendo certas dores. As vezes sinto-me à beira de um poço, e se cair já ninguém me pode agarrar. Quero entregar-me ao silêncio e a escuridão que se abate sobre o meu ser, pois é na escuridão que se evidencia qualquer réstia de luz...

Um comentário:

  1. Minha submissão moral a ti, permite desnudar a minha essência. A transparência do meu ser faz-me reflexionar com meu ego hesitante... Aprisiono-me diante dos meus passos incertos, porém certos do meu querer substancial. A minha sentença? Diluirei na reconstrução das minhas bases interiores, dos meus anseios e dissabores... E a escuridão que provém do meu verbo interior, me trará a possibilidade de divisar a réstia de luz da minha salvação... Beijos...

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