quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

O que os olhos não vêem...


Ingenuidade querer/almejar a pureza de outrem! Se sou pequena e ingênua, eu vejo, sinto, expresso…entretanto, não quero inspirar a beleza dos grandes escritores… eles me inspiram… Se eu os fosse interpretar… Cantaria!

Sou e transpareço parte da minha identidade de ser em movimento…Meu espaço, meu direito! Não o julgamento daqueles que não me conhecem, mas me vêem através de si como se eu fosse eles, elas…

Quem disse que o que os olhos não vêem, o coração não sente, não sabe que o que o coração sente os olhos não precisam alcançar...
sou um ser complexo de ser amada!
Eu sou um desafio!

Celebro a vida, sofro em poemas, choro com músicas, alegro-me com as verdadeiras proximidades,... me entristeço com os artíficios, mentiras e falsidades

Deixo-te livre p me ver como sua imaginação quer, deixo-te livre para me ler nas entrelinhas, mas a interpretação é sua, pode ser apenas sua
Não queira que sua imaginação seja a minha verdade, você pode estar tremendamente equivocado...

Há algo em mim que não pertece à sua interpretação…
As vezes o que está oculto nem sempre é proibido, às vezes é simplesmente inexplicável...

Ouvindo a chuva agora. Janelas e coração abertos...

Um comentário:

  1. Muito de nossa essência não cabe em palavras, nem conceitos. Pouco de nós é visto e falsamente interpretado pelos que não conhecem a maestria de desvendar a inteireza do outro. Mas, esses conceitos apressados pouco devem importar. Pois que somos aptos a acolher a concepção maturada daqueles que nos são caros em estima, ainda que, por algumas vezes, eles não nos vejam na nossa mais intensa completude e significância... Por ainda não nos permitirmos por completo...

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